terça-feira, 26 de outubro de 2010
rosa
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
sem teto
terça-feira, 7 de setembro de 2010
dia inútil
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
feliz aniversário
Decidí que hoje é seu aniversário. Não me pergunte porquê. Apenas aceite. Aceite o bolo de glacê branco com confeitos multicores que lhe enviei pelo correio. Aceite também os chapeuzinhos e toda a bugiganga que em surto me vi obrigada a comprar. Apague as luzes da casa, acenda as velinhas e bata palmas fortemente. Faça seu pedido e seja muito feliz. Depois deixe o fogo seguir seu curso. Que eu lhe escolhi para ser do sígno de virgem. Combina mais com você. Aceite que para sua amiguinha intransigente aqui, é hoje o dia do seu novo ano acontecer.
Beijos da sua Tartaruga!
ps: o presente lhe dou em abraços, assim que for possível!!!
quarta-feira, 30 de junho de 2010
voltei
Com timidez, eu mando esse sinal de vida! Estou viva, vivíssima. Pior foi não ter esquecido de vocês. A verdade é que lembreio-os cada segundo da minha existência, mas não mandei carta, nem telegrama, nem mesmo telefonei. Guardei minha saudade, meu amor, minha vontade na caixinha da falta de tempo. Mentira, é que andei consumindo todos os meus segundos comigo, numa atitude egoísta de salvação - da minha alma!
Não tenho perdão. Mas relevem, porque o amor que carrego dentro, é tão grande, que reconstrói tudo de novo!
Da sua Tartaruguinha!
segunda-feira, 3 de maio de 2010
fim
Ando vendo as coisas chegarem ao fim... E tenho me surpreendido, sobretudo, com a minha atitude. Não que eu esteja inerte, até porque, nunca fui disso, mas estou reagindo de forma diferente. Talvez, amore meus, porque eu já tenha visto tanta coisa chegar ao fim, que definitivamente, me acostumei! Nunca fui dada aos acostumamentos, muitos menos ao conformismo, mas que eu não consigo mais lutar como antes, não consigo.
Tenho deixado o fim das coisas chegar, como quem aceita o curso natural da vida, a fluência natural dos ventos, os caminhos naturais das rugas que nos marcam os olhos. O fim chega pra todos, pra tudo, pra nós mesmos. Eu mesma já cheguei ao fim mil vezes. E mais mil vezes ainda hei de chegar. Porque lutar pra impedir o fim? Tenho eu esse direito? Tenho eu esse dever? Tenho eu essa vontade? Se eu mesma já me findei inúmeras vezes e recomecei, com ventos melhores, porque impedir que coisas em torno se findem? Fim é fim? Às vezes é só troca, mudança, ciclo...
EnFim...
Beijos meus, infinitos...
domingo, 28 de março de 2010
contato
Beijos da sua,
Tartaruguinha!!!!
quinta-feira, 11 de março de 2010
o tempo...
Perdoe-me, estou sem tempo para aquilo que mora fora do amor e do trabalho, embora saiba, que amigos são as maiores eternidades da vida, depois do pai e da mãe!
Beijos da sua,
domingo, 21 de fevereiro de 2010
o grande amor
Sim, estou passando pra vida a responsabilidade. Eu não consigo fechar a porta, talvez porque eu não queira, mas também não consigo escancará-la!
Meu querido, não mostre isso a Joaninha, ela me mataria se soubesse que titubeio diante de um grande amor... Mas ela é de uma essência mais pura e livre do que a minha.
Beijos
Com amor,
Tartaruguinha!
domingo, 14 de fevereiro de 2010
carnaval
Quem dera eu tivesse recebido a dádiva que você e minha amada Joaninha têm. Um amor como o de vocês é raro, artigo de luxo, última gota de alívio num planeta de aflições.
Eu vejo o carnaval lá fora. Eu vejo a intensidade do desejo. Aquele que dá e passa. Eu vejo casais. Timotinho, como eu vejo casais. De todos os tipos, cores, sexos... E eu não vejo muito o amor. Parece que o danadinho colocou uma máscara e faz peraltices em meio a multidão, que cambaleia à luz do sol.
E vocês aí meu amor. Longe de tudo isso, num mundo em que o amor impera de fato.
Que a natureza permita sempre vocês, um ao lado do outro.
Com amor, imenso amor, que é sempre o que lhes reservo
De sua, hoje, só, Tartaruguinha!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
és meu
Pra ti meu amorzinho de toda uma vida,
Com muito amor,
Sua Tartaruga!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
pertencimento
Meu querido,
Ando revoltadíssima. Meu corpo inteiro está em cólera. eu pertenço a um tipo de existência não classificável. Então é como se eu não pertencesse, embora eu me sinta muito pertencente. É como se, para sobreviver no mundo, eu precise passar engolindo minhas verdades, e meus pensamentos. E precise pisar falsamente no chão, para não acordar os que dizem se pertencer mais que os outros. É como se, para ser do mundo, eu, embora saiba algumas verdades, deva calar minha alma, e caminhar como se o que vomitam algumas bocas débeis e obsoletas, fossem as únicas verdades do mundo.
É essa a razão de minha revolta. Eu pertenço sim, e nem sempre eu quero guardar isso em segredo. O silêncio me é um estado muito digno, ficar calada não!
Não admito mais, Timotinho. Existem muitas pessoas ocas no mundo, e é destas que eu me defendo, pois elas, são autoras do que há de pior: o nada, absolutamente o nada, aquele nada que não move, que é inerte, e que morre sem cair no chão.
Beijos, da sua.
domingo, 3 de janeiro de 2010
pensamento bobo
Me ocorreu hoje um pensamento que pra você parecerá bobo. Mas pensei: se quisermos realmente termos mais momentos felizes, devemos desejar, e agir, para que ao nosso redor as pessoas o sejam tanto quanto ou muito mais que nós.
Talvez seja pela ausência desse pensamentinho bobo, que o mundo esteja sofrendo tantas punições. A palavra que mais tenho escutado ultimamente é: EU! Sim, é necessário amar-se Timotinho, e fazer-se bem, mas não só para si e por si, mas para o outro e pelo outro.
E eu queria dizer que você, Timotinho, faz isso como ninguém. Vê-lo feliz, é de uma imensa felicidade a mim, e não porque eu seja generosa, mas sim, pelo fato de você, compartilhar docemente, a sua felicidade com todos os que ama!
Grata meu docinho, muito grata me despeço por hoje.
Esteja sempre que possível, imensamente feliz!
Beijos,
Sua Tartaruga!