sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

pertencimento

Meu querido,


Ando revoltadíssima. Meu corpo inteiro está em cólera. eu pertenço a um tipo de existência não classificável. Então é como se eu não pertencesse, embora eu me sinta muito pertencente. É como se, para sobreviver no mundo, eu precise passar engolindo minhas verdades, e meus pensamentos. E precise pisar falsamente no chão, para não acordar os que dizem se pertencer mais que os outros. É como se, para ser do mundo, eu, embora saiba algumas verdades, deva calar minha alma, e caminhar como se o que vomitam algumas bocas débeis e obsoletas, fossem as únicas verdades do mundo.

É essa a razão de minha revolta. Eu pertenço sim, e nem sempre eu quero guardar isso em segredo. O silêncio me é um estado muito digno, ficar calada não!

Não admito mais, Timotinho. Existem muitas pessoas ocas no mundo, e é destas que eu me defendo, pois elas, são autoras do que há de pior: o nada, absolutamente o nada, aquele nada que não move, que é inerte, e que morre sem cair no chão.


Beijos, da sua.

domingo, 3 de janeiro de 2010

pensamento bobo

Timotinho,

Me ocorreu hoje um pensamento que pra você parecerá bobo. Mas pensei: se quisermos realmente termos mais momentos felizes, devemos desejar, e agir, para que ao nosso redor as pessoas o sejam tanto quanto ou muito mais que nós.
Talvez seja pela ausência desse pensamentinho bobo, que o mundo esteja sofrendo tantas punições. A palavra que mais tenho escutado ultimamente é: EU! Sim, é necessário amar-se Timotinho, e fazer-se bem, mas não só para si e por si, mas para o outro e pelo outro.
E eu queria dizer que você, Timotinho, faz isso como ninguém. Vê-lo feliz, é de uma imensa felicidade a mim, e não porque eu seja generosa, mas sim, pelo fato de você, compartilhar docemente, a sua felicidade com todos os que ama!

Grata meu docinho, muito grata me despeço por hoje.
Esteja sempre que possível, imensamente feliz!
Beijos,
Sua Tartaruga!