terça-feira, 21 de julho de 2009

a casa no mar

Querido Timóteo,

Será que quando andamos depressa demais, perdemos nosso futuro na primeira esquina? Ontem mesmo comprei umas sementes de margaridas para plantar no vaso perto da janela do meu quarto. Você acredita que essa coisa toda de rapidez e futuro, me deu imensa vontade de ser uma margarida? Ontem encontrei Joaninha, e me disse que a casa de vocês tem vista para o mar. Muito me espantei, quando lembrei de sua fobia! Melhorou então? Faço votos de que sejam felizes, senão for assim, de que adianta seguir andando? Ontem mesmo, ao mesmo tempo que refletia aflita sobre o futuro e a velocidade, vi uma moça moradora das ruas, arrastando duas malas e mais um colchão. Pensei que a pobreza anda entrando no sistema não é?! Quando devo conhecer a sua casa? Me chame para um chá. Levarei biscoitinhos e pequenas coisas. Coisas lentas, de preferência, para que nesse nosso encontro o futuro não se perca, e nos tenhamos sempre.

Com mais amor que ontem.
Sua Tartaruga!

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