quarta-feira, 10 de agosto de 2011

tempo

Querido,

Chorei. Chorei um desses chôros sem lágrimas. Desses que ninguém percebe e passa sem ousar saber. Chorei alto, quase gritando em silêncio. Chorei como se uma parte de mim houvesse partido. Lembrei dos sonhos que tinha, e jurei ter desejado voltar no tempo. O tempo, esse simples ser que vive os dias como deveríamos vivê-los. O tempo que não retrocede um só passo, muito menos o avança. Não há precipitações, nem remorsos. Não há esperas, nem arrependimentos. O tempo é bem mais evoluído. Eu sou confessa, bastante involuída. Mas hoje eu chorei daquele choro que não se desfaz. Daquele choro!

Da sua Tartaruguinha.

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